quinta-feira, junho 23, 2011

Passeio Ciclismo Estrada Porto/ Póvoa de Santa Iria



























Venha de lá 2012 - Marquem já no vosso calendário do ano que vem esta volta pois é de prever que a roulote Carbboom comece a ficar lotada e quando deres por ela já era... Mas há sempre alternativas em cima da mesa, quiçá um Póvoa-Porto-Póvoa ou algo similar.

Este ano, talvez por ser a 2ª edição, o percurso não teve grandes desvios muito por culpa do "mestre" Carlos que fez o trabalho de casa e circundámos praticamente todos os distritos do litoral sem dificuldades de navegação e sempre com as placas Lisboa 280, Lisboa 200, Lisboa 120 no horizonte.

Esta volta foi do agrado da maioria dos ciclistas, pelo percurso que apresenta que é na grande maioria rolante, pelo desafio que é fazer 300 e alguns km, pela directa que levávamos em cima da "burra" e pelo convívio, este sim de grande entusiasmo na A1 a caminho da invicta e que se prolongou depois durante toda a volta.


Os insólitos começaram logo na viagem para cima em plena A1 à passagem por Aveiro alguém proferiu que um cheiro nauseabundo se devia à ria de Aveiro que estava poluída. Pois pois - não tomem géis em demasia que depois quem leva com a pastilha são os "companheiros".

Digno de registo foi pisar solo morcão e numa bomba da BP aquela moçoila mas parecia o John King - com bigode e a falar como todos nós sabemos.

De seguida mesmo em frente à Av. dos Aliados alguém devia estar a pagar uma promessa pelo FCP se ter sagrado campeão, um fartote ver o Fiat Uno mesmo ali ao lado aos solavancos e o gajo ainda a mandar vir connosco lá de dentro, que lhe interrompemos o servicinho.


A partir daí foi só preparar o equipamento, suplementação e seguir viagem rumo à Capital.

O relógio marcava 04h45m aproximadamente.

A parte inicial do percurso foi feita em pavé junto à foz e sempre paralelo ao rio Douro, pena foi termos passado de noite nesta zona que é muito bonita. Contudo, as nossas atenções estavam centradas para o tipo de terreno que exigia cuidados redobrados nesta fase. Continuou-se a percorrer o litoral pela EN109, passando por Granja(caminhos de ferro), Espinho pelas praias, Cortegaça e perto das 07h00 decidiu-se parar para o pequeno almoço num café que pode já ficar registado como ponto obrigatório numa próxima edição. Muito bem servido, uns croissants acabadinhos de sair do forno, o preço final bastante convidativo e à saída do estabelecimento somos confrontados com um grupo de mulheres numa carrinha paradas num semáforo, todas juntas não faziam uma, uma delas com a cabeça fora do vidro ainda acenou para o Salvaterra que fugiu porta fora na bike - muito bom mesmo.


No primeiro terço do percurso fizemos uma média de 30km/h talvez mais, muito por culpa da inexistência de trânsito naquelas horas permitindo-nos ganhar tempo que pudessemos dispender noutra fase do percurso.

Do que me deu a entender esta volta tem por objectivo terminar. Quando se fala em terminar é no sentido do grupo chegar unido, sem corridas, sem grandes esticões, mantendo sempre um ritmo que esteja ao alcance de todos mas exigindo a cada um de nós a tarefa de volta e meia ajudar na frente do grupo. Isto em teoria pois já sabemos que com a prozada integrada no mini pelotão que esta tarefa lhes toca mais vezes. Jony e Duarte - muito obrigado.

Outra nota de registo prende-se com a concentração que se deve ter em cima de uma bicicleta de estrada num percurso com estas características. Em pelotão, o mínimo deslize pode ser fatal e o Tony viu-se envolvido numa embrulhada de todo o tamanho a 60km/h. Teve uma queda aparatosa perto da Figueira da Foz mas tal como se ouve falar no BTT, em estrada também se aplica a frase: " há que saber cair..." e ele soube. Foi ágil na forma como se levantou evitando males menores a si e ao resto dos elementos que seguiam na rectaguarda. Acabou por ser assistido num centro de saúde e integrou o pelotão mais à frente cerca de 40km.


Após a passagem por Leiria voltámos a apanhar outro valente susto com o Mimo a atirar-se para a valeta. Registaram-se apenas danos materiais no velocípede mas também deu para o Mimo soltar algumas palavras carinhosas que se devem ter sentido nas grutas de mira d´aire tais foram os décibeis.

Com o cansaço acumulado que já se fazia sentir a partir daqui surgiram alguns topos que obrigatoriamente baixaram o ritmo do grupo e até final foi gerir o esforço para terminar em pelotão compacto. Curta passagem pelo Miguel da Ota para esticar as pernas e já com o fim à vista recebemos a companhia de outros elementos dos TNT para pedalar connosco e partilhar esta que foi uma experiência a repetir para o ano.


Um especial agradecimento ao TÓ e ao ALEXANDRE, os condutores e aguadeiros de serviço ao longo de toda a volta, incansáveis mesmo. O nosso agradecimento pela companhia.


Ao Pedro da Carbboom pela cedência do transporte.

A todos os participantes pela ótima "voltinha" de sábado.


Obrigado

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